Muitos dizem que o Campeonato Brasileiro vai ser decidido entre Botafogo e Palmeiras. Ainda acho cedo para qualquer análise neste sentido. Mas é fato que ambos se colocam na briga, tanto que ocupam as primeiras colocações. É neste cenário que fica evidente como a CBF, ao descuidar de situações importantes, acaba punindo alguns times. Me refiro ao ponto mando de campo.
O Palmeiras terá uma baita vantagem em relação ao Botafogo neste segundo turno. Isso porque vai evitar um dos estádios mais desagradáveis para qualquer visitante: São Januário. Mesmo quando não está bem o Vasco é um problema jogando diante de sua torcida. Imagina em uma fase de crescimento, como agora. Mas o regulamento da competição, que rola solto por conta da crueldade e incapacidade de gestão da CBF, permite a venda de mando de campo.
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É nesta brecha que o Vasco vendeu seu mando de campo e vai enfrentar o Palmeiras em um neutro Estádio Mané Garrincha. Com esta decisão os vascaínos não apenas abrem mão de uma vantagem real, como prejudicam alguns dos concorrentes do Palmeiras, como o Botafogo.
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Botafogo e o verdadeiro fair play

Poxa Mansell, mas o Botafogo também enfrentou o Grêmio em campo neutro no primeiro turno. Sim, é fato. Neste caso o Botafogo mostrou seu lado humano, como deveria mesmo fazer, e aceitou fazer os dois duelos com os gremistas em campo neutro. Isso porque no primeiro turno o time gaúcho não poderia atuar em casa por conta das tristes enchentes do Rio Grande do Sul. Mostrando seu lado humano, o Glorioso também abriu mão de seu mando no segundo turno.
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Enquanto o Botafogo abre mão de uma vantagem em jogo do VERDADEIRO FAIR PLAY, a CBF permite que a venda de mandos de campo mostre o lado mais cruel de um torneio: a desigualdade entre os clubes. O Palmeiras terá esta vantagem e não tem nada a ver com isso. A decisão foi do Vasco. Mas quem deveria impedir age com crueldade e fecha os olhos. Uma pena.