Júnior Santos e Gustavo Sauer: o que se esconde na disputa no ataque do Botafogo?

Júnior Santos e Gustavo Sauer: o que se esconde na disputa no ataque do Botafogo?
Vitor Silva/Botafogo

Júnior Santos e Gustavo Sauer parecem disputar a posição no Botafogo. Inclusive alguns apontam esta como uma dúvida de Bruno Lage para o duelo deste domingo contra o Cruzeiro. O Glorioso enfrenta o time azul no Mineirão querendo deslanchar ainda mais na liderança. Mas vale este debate no Botafogo? Diria hoje que não. Entretanto mais importante do que escolher um ou outro é saber o que está escondido nesta disputa no ataque do Botafogo.

Gustavo Sauer estava esquecido no elenco e vinha perdendo espaço. Bruno Lage deu uma oportunidade para ele no confronto com o Coritiba e acabou surpreendendo a muitos. O meia teve atuação de gala e, com dois gols e uma assistência, roubou a cena na goleada de 4 a 1 do Glorioso.

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Júnior Santos começou muito bem o Brasileirão. O arranque dele rumo ao gol não conseguia ser parado por ninguém. Mas caiu de produção, inclusive vítima do desgaste da maratona da temporada, e perdeu a posição em alguns jogos. Mas pode reaparecer agora como titular.

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Um grupo de dar inveja

Júnior Santos pode ser titular no domingo – Foto: Vitor Silva/Botafogo

Mas o que se esconde por trás desta disputa e que deve ser falado e comemorado pelo torcedor é a forma como o grupo tratou e trata esses dois jogadores. Gustavo Sauer não quis ir embora porque foi abraçado por todo o elenco. Júnior Santos se sente mais forte, e não esconde isso, pelo apoio dos companheiros. Não existe portanto a discussão de um ou outro. São os dois. Mais Segovinha, mais Tiquinho Soares, mais Carlo Alberto, mais Janderson, enfim, hoje o Botafogo tem um elenco que parece uma família.

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Hoje quem não entra em campo torce que nem maluco no banco de reservas ou na tribuna do estádio. Bica o banco quando a coisa não dá certo e corre para a galera quando sai o gol de um titular. No Botafogo de hoje ninguém faz cara feia porque não joga, embora todos pareçam dar a vida para estarem em campo. Assim, quando se apoia um jogador que não vem bem, se apoia todos. E quando se detona um, todos sentem. Como é bom ter um grupo assim.

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