É muito bom ver Yarlen como titular do Botafogo em um jogo de Copa Libertadores. Com contrato renovado e crescendo no futebol, é normal que ele ganhe mais oportunidades. E neste cenário que devemos analisar a lambreta dada por ele no duelo contra o Junior e que irritou os colombianos. Aquilo deve ser inibido?
Primeiro é importante analisar o movimento feito por Yarlen. Quando Edmundo rebolou na frente de Gonçalves em 1997 ficou nítida a provocação. Ele não quis ser direto. A resposta do zagueiro após o jogo deu o tom de como o líder da defesa alvinegra era um gigante em campo.
– Ele rebolou mas não conseguiu me driblar. Consegui meu objetivo que era conter a jogada – disse Gonçalves.
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Yarlen não quis provocar ninguém. Tentou ir em direção ao gol. Não fez com o objetivo dfe humilhar e o 0 a 0 no placar mostra isso. O resultado do jogo naquele momento já serve de testemunha de defesa para o craque.
Yarlen é réu?

Mas se há testemunha de defesa é porque ele é réu? No futebol ridículo e chato que vivemos atualmente sim. Na época em que Túlio Maravilha, Romário e Renato Gaúcho trocavam provocações pela imprensa ninguém morria por causa disso. Quando Manga cobrava o bicho adiantado diante do Flamengo todos riam. Mas o mundo e o futebol mudaram.
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Hoje dizem que jogadas como a de Yarlen geram violência nos estádios e fora deles. Que é até desrespeito driblar mais bonito. Ainda bem que hoje a violência é bem menor do que nos tempos de Túlio e de Mangá né? Só que não. Pobre futebol. Aliás, feliz do futebol que ainda pode ver uma lambreta de Yarlen.