A informação de que John Textor teria liberado receita para a contratação de quatro jogadores nesta janela chegou a surpreender a alguns. Isso porque o que se espera é que o Glorioso traga um lateral-direito e um atacante. O primeiro para suprir a infeliz perda de Rafael. A segunda para brincar de ser um reserva de Tiquinho Soares. Isso porque do mesmo nível vai ser difícil. Mas restavam duas vagas e se falava em um zagueiro e um meia. O que causou espanto. Mas Luis Segovia começa a explicar esta estratégia.
O empréstimo do jogador equatoriano ao RWD Molenbeek, clube da Bélgica do grupo de Textor, abre uma lacuna no elenco. Não chega a ser nada desesperador. Se formos fazer uma análise mais direta dos reservas na zaga, Sampaio tem conseguido substituir melhor os titulares do que Segovão. O período no futebol belga pode ser muito bom para o equatoriano, um dos grandes nomes da última Copa Sul-Americana.
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Sousa pode crescer com isso
Sem Segovão, ficam como opções no banco Sampaio e Sousa. Já escrevi aqui que o garoto alvinegro vai dar muitas alegrias ainda. Com certeza vai mostrar que pode ser muito usado. Mas a posição é desgastante e sempre gera problemas. Isso por conta dos cartões. Ter opções em uma temporada em que o Glorioso mostra que pode brigar em duas competições, Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana, com altas metas é fundamental.
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A necessidade de reposição não é apenas a única lição que fica desta negociação de Segovão. Mostra como Textor vem trabalhando bem a boa relação dos seus clubes. Ele promoveu o acesso do RWD Molenbeek na Bélgica com jogadores de outros clubes. O Botafogo contribuiu bem com nomes como Barreto, Luis Oyama e Rikelmi, por exemplo. Cláudio Caçapa saiu do Lyon para ajudar no processo de transição do Botafogo. Kayque com certeza, assim que retornar para a Bélgica, vai ser muito útil e voltar bem mais experiente. Textor vem dando um banho de boa administração. Que Segovão ajude lá e também volte melhor.
