O Botafogo venceu e a atuação de Edina Alves Batista (Fifa/SP) passou batida. Mas temos que falar da arbitragem de Botafogo 3 x 2 Ceará. Foi muito grave o que aconteceu no jogo. Se não fosse o VAR Charly Wendy Straub Deretti (VAR-Fifa/SC), os rumos do jogo teriam sido outros. Edina vem errando há muito tempo.
Edina é muito ruim. Não tem a menor condição de apitar um jogo de Série A. A primeira vez que notei essa falta de capacidade foi na vitória de 3 a 2 sobre o Flamengo no Campeonato Brasileiro de 2023. Mesmo sendo alertada pelo VAR sobre a violência de Thiago Maia, ela se recusou a expulsar o jogador. Não era desonestidade. Ela apenas não conseguiu interpretar o lance.
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Contra o Ceará várias situações absurdas. Charly, que fez um trabalho impecável, alertou sobre o pênalti de Dieguinho. Ninguém viu na jogada. É o único ponto polêmico em que não podemos responsabilizar Edina. Nem os atletas botafoguenses reclamaram da penalidade, que aos olhos da câmera ficou cristalina.
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Edina deve ter ficado constrangida em Botafogo 3 x 2 Ceará

Quando no primeiro tempo ela ignorou a necessidade de advertir os atletas do time cearense que insistiam em parar os contra-ataques, era visível que algo mais grave poderia acontecer. Mas não aconteceu por pouco. A entrada violenta de Pedro Henrique em Jair poderia ter custado caro ao zagueiro. Para espanto geral, Edina sequer deu cartão amarelo. O atleta já tinha sido advertido e seria expulso.
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Deve ter sido humilhante para ela ter o lance analisado pelo VAR para uma possível expulsão. Significa que se o vermelho era discutível, o amarelo era lógico. O problema é que Edina não consegue ver o mais lógico nos jogos.
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Antes do jogo Edina pediu lealdade e respeito aos capitães. Mas respeito é algo que não se pede na arbitragem, se conquista. Pelo que vimos nos jogos dela, o caminho para Edina ser reconhecida como uma boa “profissional do apito” é longo.