O empate por 2 a 2 entre Botafogo e São Paulo, no Estádio Nilton Santos, pelo Campeonato Brasileiro, tem várias explicações. Entretanto algumas situações ficaram na lacuna das piores dúvidas. Todos sabemos que o Glorioso tem muito a evoluir. Mas dizer que o que aconteceu com a arbitragem não foi uma temeridade é brincadeira. Em tempos de Bruno Henrique na mira da Polícia Federal e de tantos escândalos envolvendo o futebol, o VAR deveria ser mais cuidadoso, uma vez que pode levantar as suspeitas de pessoas maldosas.
Todos sabemos que em um lance de pênalti o árbitro, quando percebe o contato, pode marcar a penalidade e o VAR não deve interferir. Nesses casos o árbitro de vídeo apenas pode chamar o árbitro caso entenda que o contato não existiu. Mas não foi o caso. O toque existiu, tanto por cima, como por baixo. O que então faria o árbitro de vídeo chamar o de campo?
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As explicações deverão aparecer nos áudios que a CBF costuma revelar. Entretanto temos visto desde 2023 vários absurdos envolvendo esses áudios sem que nada seja feito. Interpretações absurdas e situações que beiram o inacreditável.
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CBF e a má vontade com o Botafogo
No mesmo jogo o VAR acertou ao anular o gol do São Paulo anotado por Ferraresi, pois este chutou saindo de trás de um atleta em impedimento, surpreendendo a John. Mas fica a impressão de que só chamou o árbitro porque pegaria muito mal validar um gol irregular.
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Há alguns anos a CBF demonstra grande má vontade com o Botafogo e isso foi pauta de várias críticas neste espaço. Enquanto isso vemos concorrentes diretos sendo agraciados com decisões absurdas. Está mais do que na hora de a entidade ser mais competente em suas decisões, pois, do contrário, vai parecer algo feito de propósito.
