A informação do colunista Ancelmo Gois no Jornal “O Globo” caiu como uma bomba para os torcedores do Botafogo. A transformação do clube em empresa é tratado como a salvação do Glorioso, inclusive por quem dirige o clube. Mas a notícia diz que houve a paralisação do Botafogo S/A por exigências do principal fundo investidor do clube. Assim é obrigação da diretoria se explicar e com a clareza que tem faltado aos atuais gestores.
Segundo a informação o clube já conseguiu os R$ 230 milhões de aporte. Mas que o comitê gestor paralisou o processo por exigências do fundo investidor principal. Desde o começo quem está à frente do projeto deixou claro que as questões tradicionais seriam preservadas, como cores, escudo e por aí vai. Assim creio que ninguém chegaria a um estágio avançado sabendo que não poderia modificar isso. Dessa maneira a torcida não vai se iludir com justificativas como: “Querem mexer na história do clube”…
Seguindo no entendimento de que em um estágio avançado o investidor pede apenas o mínimo de segurança para se aventurar, a necessidade de um esclarecimento é fundamental para a atual gestão. Uma bomba dessas não pode ser deixada no ar.
Botafogo tem pressa

A mesma informação diz “Com a pandemia do novo coronavírus e a economia do país em momento delicado, o Botafogo aguardará para retornar ao mercado.”. Sendo bem realista, tempo é algo que o Botafogo não tem. Todos no clube, inclusive quem o comanda atualmente, diz que seria difícil montar um time em 2021 sem a S/A sair do papel. Mais um motivo para se esclarecer.
Em meio a um processo eleitoral, com os atuais gestores com a popularidade cada vez mais em baixa junto aos torcedores, se explicar virou obrigação.