Jeffinho vendido, anunciado e apresentado ao Lyon. Janela europeia de janeiro fechada. E agora? Se o Botafogo já tinha uma necessidade de se reforçar para temporada 2023, essa demanda é ainda maior agora por ter perdido um jogador titular do ataque. Mas como a diretoria alvinegra deve agir no mercado? Algumas pistas já foram dadas.
Mais do que dicas. Uma grande dúvida dos torcedores do Botafogo também foi sanada. Em entrevista ao canal do FogãoNET no YouTube em 24 de janeiro, John Textor garantiu que há dinheiro para ser investido na atual janela nacional de transferências, que ficará aberta até dia 4 de abril.
Todavia, apesar de existir verba para investir em contratações neste primeiro trimestre, há também um perfil evidente para reforços. Os craques veteranos, os famosos “medalhões”, que comumente geram um alto custo para folha salarial, foram praticamente descartados pelo acionista majoritário da SAF do Botafogo.
– Temos dinheiro agora para investir em jogadores. Precisamos apenas encontrar boas oportunidades para achar atletas que se convertam em ativos. É improvável investir em jogadores agora que a torcida clama, que custam muito caro. Eles jogariam dois ou três anos e depois eu não conseguiria vender por nada. Jovens, com alto potencial, são os que vamos buscar para comprar – adiantou John Textor.
Logo, em época de especulações, vale os torcedores alinharem as expectativas por novidades. Nomes como Edinson Cavani (35), Luís Suárez (36), Eran Zahavi (35), Dries Mertens (35), Ángel Di María (34) e até mesmo Daniel Alves (39), astros tarimbados no mundo do futebol e especulados por alvinegros e pela imprensa em 2022, não devem ter vez neste momento. No Botafogo atual não há espaço mais para chegadas como as de Keisuke Honda e Salomon Kalou, contratados em 2020. O Glorioso busca upgrade técnico e possibilidade de ganho de capital no futuro. O negócio mudou.