O empréstimo de Jeffinho para o Lyon, anunciado pelo Botafogo no último sábado (28/1), deu o que falar na torcida alvinegra e na mídia. Sem dúvida foi uma decisão impopular tomada por John Textor, que já tinha experimentado tal situação ao ceder Erison, artilheiro do clube na temporada, para o Estoril Praia, de Portugal, em agosto de 2022.
Entrevistado em live no canal do FogãoNET na última terça-feira (24/1), o acionista majoritário da SAF Botafogo já tinha comentado sobre possíveis novas deliberações polêmicas, dando como exemplo a própria saída de “El Toro”. No entanto, naquela ocasião, segundo o próprio Textor, ele “sabia quem iria trazer”, uma evidente referência à chegada de Tiquinho Soares, ex-Olympiacos, hoje titular absoluto da equipe de Luís Castro.
– Tive que tomar muitas decisões impopulares. Emprestei o Erison quando ele tinha 15 gols no ano. Eu sabia quem iria trazer, que ele ficaria no banco e que não iria se desenvolver, tanto para sua carreira como para trazer recursos para o clube depois. Não sou arrogante, sei que tomarei decisões que podem depois terem se mostrado erradas. Sei que a maioria dos torcedores vê que o projeto está indo na direção correta. As duas únicas formas de brigarmos por títulos nesse momento é se gastarmos um monte de dinheiro que não temos agora ou então construir pouco a pouco um futuro sustentável – disse o empresário norte-americano.
A pergunta que fica no ar agora é: quem substituirá Jeffinho na ponta esquerda do ataque do Glorioso? E dessa vez, Textor já sabe o que vai fazer? Vale enfatizar que no comunicado oficial do Botafogo, divulgado neste fim de semana, o clube informou que “segue atento ao mercado para reforçar o elenco para a temporada 2023 e buscará fortalecer seu sistema ofensivo”. Além das naturais fortes cobranças nas redes sociais e arquibancadas, expectativas foram criadas.
