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Expulsão de Marçal não foi injusta; mas cadê o critério em lances que Botafogo ficaria com um jogador a mais?

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Eduardo em Botafogo x São Paulo | Campeonato Brasileiro 2023
Reprodução/Premiere

É possível dizer que Marçal tentou a bola e que não queria acertar o adversário. O que não dá para negar é que o lateral do Botafogo exagerou na força e se colocou em uma situação de risco, gerando uma interpretação, que não é injusta, de expulsão na derrota para o Corinthians. O problema é que lances similares em que o Glorioso ficaria com um a mais foram solenemente ignorados pela arbitragem ao longo do Campeonato Brasileiro.

É válido ressaltar também que o lance de Marçal foi visto de frente pelo árbitro do jogo, que interpretou como cartão amarelo. O VAR o chamou para “reapitar” e rever a jogada, o que não tem sido tão comum este ano.

É só ver os quatro lances abaixo. Na primeira rodada, Jhegson Méndez, do São Paulo, entra com as travas na canela de Eduardo. Tomou só cartão amarelo. Contra o Flamengo, em uma cena emblemática, Thiago Maia erra a bola e dá um chute violentíssimo em Di Placido. Tomou só cartão amarelo, mesmo com revisão no VAR. Contra o Fortaleza, Thiago Galhardo dá um pisão por trás no tornozelo de Marlon Freitas. Só cartão amarelo. Novamente contra o Flamengo, Bruno Henrique sobe de frente, vira de costas e acerta uma cotovela no rosto de Victor Cuesta. De novo, só amarelo. E olha que ainda teve outra depois, em JP Galvão, nesta nem a falta foi marcada.

Você sabia que não houve nenhum jogador adversário expulso em jogos contra o Botafogo no Brasileirão? A questão está só nos critérios. Ou na falta de. Algo que a Abrafut (Associação de Árbitros de Futebol do Brasil) deveria se preocupar, não só em soltar notas contra o Botafogo.

O que vocês estão achando das arbitragens no Brasil?