Jóbson tem condições de atuar neste domingo, às 16h, contra o Grêmio, no Maracanã. Este é o entendimento do advogado do atacante, Marcos Motta, que viu a retirada do jogador do banco de reservas momentos antes da vitória sobre o Goiás, no Maracanã, na noite desta quinta-feira, como uma atitude de cautela do alvinegro.
– Legalmente, ele poderia entrar em campo ontem, hoje ou amanhã – garantiu Motta. – O que houve ontem foi cautela do clube, que recebeu um fax da ABCD (Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem), de Brasília, dizendo que havia recebido um comunicado pela federação saudita. Se sou diretor do Botafogo, com o risco de perder pontos na competição, talvez eu fizesse o mesmo.
Na quinta-feira, o clube foi informado por telefone pela CBF de que a entidade havia recebido um fax assinado por Marco Aurélio Klein, secretário nacional da ABCD, que comunicava uma suspensão em vigor de Jóbson até 2022.
O advogado Marcos Motta afirma desconhecer a punição. Jóbson atuou pelo Al-Ittihad até março de 2014, quando foi à Fifa para exigir quatro meses de salários atrasados. Outros brasileiros, como Diego Souza, Obina e Renato Cajá, tiveram dificuldades de receber seus salários no clube saudita. Motta ressalta que ao regressar ao Botafogo, quando o jogador tem que ser regularizado junto à CBF, a federação saudita enviou um comunicado em que não constava qualquer problema que impedisse Jóbson de atuar.
– Pelo código disciplinar da Fifa, se existisse alguma punição disciplinar a ser cumprida, isso estaria no atestado, e não existia. Não há nenhum comunicado oficial com relação à questão disciplinar do atleta Jóbson – ressaltou Motta.