Um casamento que já durava dois anos chegou ao fim na última segunda-feira, quando Botafogo e Oswaldo de Oliveira decidiram não dar continuidade no trabalho em 2014. E o principal motivo para que o ‘divórcio’ ocorresse foi o salário do treinador – cerca de R$ 380 mil. Apesar de ainda não decidir o nome do próximo comandante, o Alvinegro tem uma certeza: não gastará tanto dinheiro com o novo profissional.
O nome do próximo treinador está sendo mantido sob sigilo, mas o Alvinegro trabalha para anunciar o novo profissional na quinta-feira, um dia após a final da Sul-Americana entre Ponte Preta x Lanús, que definirá se o time de General Severiano jogará ou não a Libertadores.
Desde que foi campeão brasileiro em 1995, Paulo Autuori ficou com status de queridinho dos torcedores. E o interesse em contar com o profissional em 2014 é real e recíproco. Porém, o treinador tem salário de cerca de R$ 250 mil e só viria para o Botafogo caso aceitasse uma redução em seus vencimentos.
Caso o Botafogo não consiga disputar a Libertadores, o investimento terá que diminuir ainda mais. Neste caso, o Alvinegro trabalha com a possibilidade de apostar no atual auxiliar técnico do Botafogo Eduardo Húngaro, que acumula também a função de treinador dos juniores. Ele conta com o apoio do presidente Maurício Assumpção, que pretende apostar em uma fórmula mais ‘caseira’.
O fato é que a escolha do nome passa diretamente pela classificação à Libertadores. Isso porque o cenário financeiro do Botafogo será definido com a classificação ou não para a competição internacional. Consequentemente, o planejamento mudará, inclusive, com relação à chegada de reforços.
O Botafogo terminou o Campeonato Brasileiro com 61 pontos na quarta colocação, o que representou a melhor campanha na competição desde 2003, quando passou a ser disputada por pontos corridos. Mesmo no G4, o Alvinegro terá que torcer contra a Ponte Preta, que poderá ‘roubar’ a vaga do time de General Severiano na Libertadores.