A Sociedade de Propósito Específico (SPE) que será montada pelo Botafogo como forma de transformar o seu futebol em uma empresa já tem definições importantes. A principal diz respeito ao perfil dos investidores. Serão aceitos apenas os investidores profissionais, como próprio clube anunciou. Isso quer dizer que apenas cotistas com aportes a partir de R$ 10 milhões serão aceitos. Será possível a montagem de uma espécie de consórcio, entre diversos investidores, para que o valor mínimo seja alcançado. Na visão dos “arquitetos” do novo fundo, o sonho é alcançar um patamar de R$ 400 milhões para 2020. O valor seria suficiente para “mudar o patamar do clube” no cenário do futebol brasileiro. O cálculo conta com a permanência do clube na primeira divisão do Brasileiro.
Outra definição diz respeito ao planejamento. O projeto precisa ser levado para avaliação do Conselho Deliberativo até a primeira quinzena de dezembro. Já com a aprovação dos conselheiros e a criação da SPE, será cadastrado um Fundo de Investimento em Direito Creditórios (FIDC) para avaliação da CBF. O cenário ideal é ter tudo aprovado e avalizado antes do final de 2019, para que se dê início ao planejamento para 2020. Será criado um conselho administrativo para comandar o futebol alvinegro. O desejo para aumentar o interesse dos investidores é de que nenhum dirigente (presidente, vice-presidentes, conselheiros e direitos) tenham participação nesse conselho, mas que a diretoria se mantenha como agente fiscalizador das metas atingidas.