Botafogo se anima por Rafael, mas não quer extrapolar metas financeiras

Rafael em ação pelo Lyon, da França
Reprodução/Instagram

As recentes declarações do lateral-direito Rafael, que atua pelo Lyon, da França, animaram a diretoria do Botafogo. Apesar de admitir que tem o nome do jogador de 29 anos no radar, a cúpula, porém, quer manter os pés no chão e não pensa em extrapolar metas financeiras.

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Rafael e o irmão gêmeo Fábio, lateral-esquerdo, foram criados na base do Fluminense e chamaram a atenção quando, ainda novos e sem terem atuado no time profissional, se transferiram para o Manchester United, da Inglaterra.

“A chance de eu renovar com o Lyon é pequena pelo tempo que já estou aqui, pelas opções, pela vontade de jogar no Brasil e pela minha família também, que está na Europa há muito tempo. A segurança é uma coisa que preocupa no Brasil, mas existe a possibilidade de eu jogar no Botafogo em 2021, sim”, disse Rafael, em entrevista ao “Canal do TF”, na última quinta-feira.

“Eu quero terminar minha carreira no Botafogo, mas primeiro precisa ter uma proposta. Não adianta só eu querer, o Botafogo precisa querer também. Se eu tivesse como opções o Botafogo e outro clube no Brasil, eu escolheria o Botafogo sem dúvida nenhuma”, completou o jogador.

Preocupação com valores

A cúpula alvinegra está ciente do desejo de Rafael e se mostrou animada com a possibilidade de tê-lo em breve. Porém, sabe que não é um jogador “barato” no mercado e, por isso, pretende fazer uma proposta com adaptações para que os valores fiquem dentro do que o momento financeiro do clube comporta.

Na atual temporada, o Botafogo teve como principal contratação o meia japonês Honda. Além disso, negociou com o marfinense Yaya Touré — tratativas não foram à frente —, e conversa com o nigeriano Obi Mikel. Há a ideia de acertar com um “jogador internacional”, buscando repetir um pouco dos reflexos obtidos com Honda.

Nos bastidores, a pandemia do novo coronavírus fez com que o processo de transformação do departamento de futebol em S/A andasse a passos mais lentos, mas ainda caminha. Durante esta paralisação, porém, o clube perdeu o Azeite Royal, que era patrocinador master — a empresa rompeu também com Flamengo, Fluminense, Vasco e Maracanã.

Fonte: UOL

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