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Botafogo tenta derrubar bloqueio de 100% das cotas de TV

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Por FogãoNET

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O Botafogo está à procura de um caminho para aliviar o sufoco financeiro que vive nesta temporada. Com penhoras que impedem o recebimento de receitas importantes, incluindo a venda de jogadores, a diretoria tenta derrubar a ação que determinou o bloqueio de 100% do dinheiro referente aos direitos de transmissão.

Para isso, o presidente Maurício Assumpção partiu para Brasília. Em entrevista ao programa “Camarote”, do Premiere FC, que vai ao ar às 23h de sábado (de Brasília), ele revelou que já conta com o aval de uma desembargadora, que havia colocado um teto de 5% para as penhoras. No entanto, a decisão não vem sendo respeitada, segundo o dirigente.

– Nem todos os juízes têm acatado essa decisão. E ainda teve a saída da Timemania, que aconteceu de maneira que o Botafogo não concorda e está na Justiça para resolver isso. Não estar incluído na Timemania acarreta um problema sério, e vem penhora de todo lado – comentou Maurício.

Recentemente, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, reclamou do tratamento recebido pela Procuradoria Geral, citando a diferença em relação ao Flamengo, que conseguiu suas certidões negativas. O Botafogo espera que o acordo para refinanciamento das dívidas – que está sendo costurado pelo Ministério do Esporte – seja aceito.

– Estamos apostando nisso. Não é perdão, é refinanciamento. Já houve uma reunião dos clubes da Primeira Divisão com o Governo Federal. Tem que ver o quanto o futebol gera de negócio e quantas pessoas estão envolvidas e dependem disso. Bloquear tudo gera dívida nova – explicou.

Maurício disse que, depois de confirmado o refinanciamento, os presidentes dos clubes devem responder com seus bens pelo não pagamento de novos tributos. E até sugeriu uma punição na pontuação dos times nas competições.

– As contrapartidas serão fortes, punitivas aos dirigentes na pessoa física, mas deve haver também uma punição técnica, com perda de pontos. Imagina se isso acontecesse comigo agora, na liderança do Brasileiro? Certamente me tirariam do cargo – disse.

Em outra frente, o Botafogo negocia sua volta ao Ato Trabalhista, que determinou a penhora de 20% das receitas para o pagamento de ações no Tribunal Regional do Trabalho. Ao mesmo tempo, negocia uma nova fórmula para o acordo com o TRT, que deve ser sacramento no fim do ano.

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