O empate em 3 a 3 com o Internacional, quinta-feira, pelo Campeonato Brasileiro, marcou o primeiro jogo do acordo entre Botafogo e Consórcio Maracanã, com vínculo de 35 anos, mas sem previsão de multa de rescisão depois dos dois primeiros anos. O clube levou do estádio R$ 148.858,45, já descontadas das penhoras judiciais, da renda total R$ 479.645,00.
Mesmo com público e renda menores no confronto com o Internacional em relação ao jogo com o Vitória, tratado em acordo separadamente com condições diferentes do atual contrato, o Botafogo teve uma receita líquida maior. O Consórcio Maracanã recebeu R$ 59.443,26 (21% da renda líquida) do resultado de quinta-feira, além dos R$ 20 mil referentes ao aluguel do estádio.
Descrição | Vitória | Internacional |
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Pagantes | 14.825 | 11.033 |
Renda | R$ 635.540,00 | R$ 479.645,00 |
Resultado final | R$ 174.136,25 | R$ 272.098,19 |
Penhoras | R$ 52.240,87 | R$ 63.796,48 |
Botafogo | R$ 121.895,37 | R$ 148.858,45 |
Consórcio | R$ 174.044,68 (discriminado como aluguel) | R$ 79.443,26 (R$ 20 mil de aluguel) |
No atual contrato, o Botafogo divide algumas despesas do estádio com o consórcio, é responsável exclusivo por outras e o preço do aluguel se torna fixo. No acordo para o jogo com o Vitória, receita e despesa foram divididas igualmente.
Contra o Vitória, o Botafogo levou apenas R$ 121.895,37 da renda total de R$ 635.540,00. Nesse jogo, o público pagante foi de 14.825. Na quinta-feira, foram 11.033 pagantes.
O Botafogo já marcou o confronto com o São Paulo, dia 1 de setembro, para o Maracnã. Contra o Coritiba, dia 5 de setembro, o clube também deve jogar no estádio. O Estádio Mané Garrincha, em Brasília, ainda segue sendo estudado pelos dirigentes, mas com o custo atual dificilmente será utilizado novamente.