Botafogo e Madureira, neste domingo, às 16h, no Engenhão, poderia ser considerado um confronto comum por muitos torcedores alvinegros. No entanto, para o técnico René Simões a partida ganhou ares de decisão e está sendo encarada de forma bem diferente. Ciente de que o desempenho neste duelo pode selar o futuro de sua equipe na competição, o treinador definiu como “Copa do Mundo das nossas vidas” o espírito do time alvinegro para a partida.
“Perguntei para eles (jogadores) como seria se perdêssemos para o Boavista na estreia. Foi tão importante como todas as outras partidas. Encaramos o jogo como a Copa do Mundo das nossas vidas. O Botafogo tem sede, pressa e fome, além da necessidade de resgatar o orgulho do clube. Não vejo uma pressão maior ou menor para esse jogo de domingo. Estamos nos preparando para enfrentar o Madureira, que tem um bom time e faz uma boa campanha”, disse René Simões.
O clima de decisão citado pelo treinador não é à toa. Em caso de vitória, o Botafogo bota no bolso a vaga para a semifinal. Um empate ou uma derrota, porém, pode complicar a situação do time e ameaçar a classificação.
Outro motivo para deixar René Simões preocupado é a quantidade de desfalques. São sete baixas: o goleiro Jefferson e o atacante Tássio (ambos com lesão no joelho direito), o atacante Rodrigo Pimpão (sente dores musculares), o volante Marcelo Mattos (sente dores lombares). Além do zagueiro Roger Carvalho e os meias Gegê e Diego Jardel, todos com lesões musculares.
Apesar dos desfalques, o Botafogo tenta se prender a uma marca positiva no Carioca para se fortalecer para o duelo com o Madureira. Invicto no Engenhão, o time alvinegro espera voltar a vencer no seu estádio após quatro jogos fora e, de quebra, interromper uma incômoda sequência de três empates.
“Temos de fazer o nosso dever de casa. Sabemos da qualidade do Madureira, mas dentro de casa temos de nos impor. Temos que colocar a bola no chão e fazer o nosso jogo. Voltar a jogar em casa é muito importante para nós, já que a torcida nos apoia até o fim. Juntos somos mais fortes” afirmou o meia Tomas.