Todo esse processo, desde a construção do estádio, está sendo investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Desde a interdição, o órgão recebeu uma série de questionamentos e a promotora Gláucia Santana decidiu instaurar um inquérito. A Prefeitura enviou os documentos pedidos e o presidente do Botafogo já foi ouvido.
– Foram afastadas as suspeitas de violação da impessoalidade que vinham apontadas nas mensagens que circularam pela rede web e o fato de que a interdição teria sido resultado de engodo para beneficiar terceiros. O laudo sobre a segurança do estádio é bem composto e demonstra que a decisão pela interdição foi acertada. Agora, estou na fase de examinar se houve falha no processo de contratação da empresa que teria prestado o serviço de elaboração do projeto e da que executou as obras – explicou Gláucia, por e-mail.
Uma licitação de mais de R$ 120 milhões foi encerrada há pouco mais de um mês para as obras no entorno do estádio. Ainda há a previsão de mais uma obra em 2015 no Engenhão para as Olimpíadas de 2016. Estruturas provisórias serão instaladas para que a capacidade de público chegue a 60 mil. A Prefeitura garante que não haverá a necessidade de novo fechamento do estádio.