Presidente: ‘Nosso elenco não deve nada em relação aos outros da Libertadores’

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Por FogãoNET

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Começa hoje a fase de grupos da Libertadores e o Botafogo faz o jogo mais interessante da primeira rodada, enfrentando o San Lorenzo, campeão argentino, no Maracanã. O grupo do Glorioso não parece dos mais complicados e, na teoria, brasileiros e argentinos são favoritos contra os equatorianos do Independiente del Vale e os chilenos do Unión Española.

Dentro desse raciocínio, o empate, esta noite, não chega a ser mau resultado. Mas como ficar em primeiro na chave sempre pode trazer benefícios nas fases de mata mata — e o confronto da volta, na Argentina, é o último dessa etapa — até pelo aspecto psicológico, a vitória seria excepcional para os alvinegros de General Severiano.

Após a goleada sobre o Deportivo Quito, Eduardo Húngaro resolveu manter o esquema com dois atacantes (Wallyson e Ferreyra). Diante da atuação apagada do “Tanque”, na semana passada, muitos botafoguenses preferiam a escalação de Elias. O presidente Maurício Assumpção, entretanto, é dos que defendem a manutenção do argentino:

— Sem o Ferreyra, talvez não tivesse havido a grande atuação do Wallyson. O “Tanque” prende pelo menos dois zagueiros com ele, na área. Isso facilita para quem vem pelos lados, como Wallyson — argumentou, em entrevista que me deu, ontem.

A perda de Seedorf, segundo o dirigente, obrigou o Botafogo a mudar a forma de jogar:

— Sem ele e com o Jorge Wagner atrás, o Lodeiro ganhou mais liberdade para armar e atacar.

Apesar da admitida paixão por táticas, Assumpção jurou que não se mete nas escalações.

— Nunca me meti. Com nenhum dos técnicos que trabalharam no clube durante meus dois mandatos. E não será agora, com o Eduardo Húngaro, que vai ser diferente. Ele tem autonomia total.

Maurício reconheceu, contudo, que se o Botafogo não tivesse passado para a fase de grupos da Libertadores seria difícil manter o novo treinador.

— Minha intenção sempre foi mantê-lo. Mas reconheço que se tivéssemos parado na primeira fase a situação teria ficado muito complicada…

O presidente considera improváveis contratações de novos reforços mas mostrou otimismo:

— Nosso elenco não fica nada a dever em relação aos outros que jogam a Libertadores.

Há controvérsias… Vide as equipes mineiras.

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