Após polêmica entrevista ao jornal “Extra”, na qual criticou a diretoria e o presidente Mauricio Assumpção, Emerson Sheik voltou a falar abertamente após o empate em 1 a 1 do Botafogo com o Cruzeiro. O atacante garantiu que não mudará seu estilo.
– As pessoas me conhecem pela sinceridade. Eu não falto com a verdade, doa a quem doer. Dentro do meu trabalho… Pode falar palavrão? Não? Dentro do meu trabalho eu sou fogo. Eu me dedico, honro o salário, a camisa, sou habilitado a falar da maneira que quero quando não estou satisfeito com alguma coisa. Meu histórico está aí. Quem, por ventura, se sentir ofendido joga a toalha e vai embora. Ninguém mandou me contratar. Falo o que acho mesmo, não gosto de perder, isso me irrita. Enquanto ver coisa errada vou falar, não vou me calar, principalmente quando encontro pessoas de bom coração que abraçam a causa. E quando eu abraço é f… Falei palavrão, foi mal – afirmou na saída do campo à Rádio Globo.
O atacante elogiou o apoio da toricda e a postura da torcida. E pediu também que os mais experientes chamem a responsabildiade
– Alguns atletas têm que ter nesse momento, não é falta de humildade, é um momento difícil para o clube, para o futebol do Botafogo, para o torcedor, que tem paixão, é emotivo, age de maneira diferente. O grande momento agora é dos mais velhos, mais experientes, de chamar a responsabilidade. Responsabilidade essa que não quer dizer que vão vir vitórias, títulos, mas o compromisso de chamar os mais novos e assumir essa responsabilidade que não cabe só ao Mancini – opinou o camisa 7.