O Botafogo encerrou ontem, oficialmente, a sua Era Seedorf.
Durou praticamente 18 meses _ mais precisamente 564 dias, 81 jogos e 24 gols.
Todos estes números estão nas páginas impressas e virtuais e a toda hora são repetidos no rádio e na televisão.
Mas eles não podem ser tratados isoladamente, como uma fase à parte na história do clube.
Ou alguém aí se esquece da Era Loco Abreu, que precedeu essa Era Seedorf?
E a Era Dodô, que precedeu a Era Loco Abreu?
É isso!
Títulos à parte, o Botafogo vai conseguindo realinhar seus planetas.
Nos últimos sete anos, de 2006 a 2013, o clube que mais têm ídolos a cultuar em sua gloriosa galeria fez do investimento em novas idolatrias o alicerce para sua reconstrução.
As conquistas nacionais ainda não vieram, mas o crescimento do Botafogo é inegável, seja como marca, seja como instituição, seja como qualquer coisa.
O Botafogo é outro, bem diferente do clube falido da década de 80, bem diferente do clube instável dos anos 90.
Tem sede, tem estádio, tem ídolos e, pelo que ouço falar a respeito do trabalho hoje desenvolvido com suas crianças (sócios e atletas), tem futuro.
A experiência com Seedorf há de ter deixado um legado importante não apenas para o clube, como para o futebol carioca e brasileiro.
Quem prestou atenção nas mensagens subliminares que o holandês passou através do seu jogo, dos seus atos ou de suas entrevistas hoje seguramente reconhece a importância desta curta passagem por nossas bandas.
Signfica que devemos mais essa ao Botafogo.
E que venha o próximo…