Atleta que chegou ao Botafogo em dezembro, Jackson participou da histórica campanha no NBB 11, aproveitou as oportunidades e teve o contrato renovado. Mais adaptado, o ala, que deu os primeiros passos da carreira profissional sob o comando de Léo Figueiró, no Rio Claro, começou a temporada 2019/20 aumentando suas médias e sendo peça importante na rotação alvinegra. Em entrevista, o camisa 13 do Glorioso falou sobre a confiança, os primeiros passos em General Severiano e a decisão do Estadual.
CONTRATAÇÃO
– Cheguei junto com o Diego, sabendo dos problemas que o time vinha enfrentando por conta das lesões e acredito que somamos bem, conseguimos cumprir um papel importante na rotação. Aproveitei bastante o tempo de quadra que tive nos primeiros jogos, me dediquei ao máximo para entrar em forma e ganhar entrosamento. Já conhecer as ideias de jogo do Léo me ajudou, mas não foi fácil chegar no meio da temporada.
LÉO FIGUEIRÓ
– Foi o técnico que me formou na base. Tive um trabalho muito bom com o Léo, no Rio Claro, onde ele era técnico do Juvenil, do Sub-22 e assistente do Adulto. Ele me ajudava bastante e acabamos criando uma relação boa, que dura até hoje. É um cara que me conhece bem e sabe como me fazer render mais.
ADAPTAÇÃO
– Tive que correr muito atrás física e tecnicamente, além de buscar o entrosamento que eu ainda não tinha com nenhum jogador. Agora, desde o início do trabalho, eu tenho ainda mais condições de ajudar. Me sinto mais parte do time coletivamente. Consigo entender mais as fragilidades e os pontos fortes dos outros atletas, assim como eles entendem os meus, e é assim que se forma um grande conjunto como o do ano passado.
CONFIANÇA
– Com certeza está maior! O entrosamento e a boa forma trazem a confiança para jogar. Te dá o entendimento sobre qual bola é a do chute, qual é a do passe e qual a movimentação certa a ser feita em cada saída ou contra-ataque.
DECISÃO
– Nossa equipe está se preparando muito forte para essas finais, serão jogos duros e quem tiver mais atenção vai levar. Não existe algo melhor do que começar a temporada com um título e o Botafogo quer muito ganhar o Estadual. Os primeiros jogos contra o Flamengo serviram para mostrar o quanto podemos evoluir e o tamanho do nosso potencial. Abrimos 15 pontos no primeiro jogo, controlamos o tempo todo, mas tivemos dificuldades na hora de fechar. Poderia ser uma vitória tranquila. No segundo, a rotação menor comprometeu um pouco e não imprimimos o nosso ritmo. Acredito que a grande diferença entre as duas partidas tenha sido o nosso trabalho com a bola, e estamos trabalhando para acertar esse ponto.
Botafogo e Flamengo começam a decidir o Campeonato Estadual no dia 1º de outubro, às 20h, no Ginásio do Tiuca. O segundo jogo será no dia 3, em General Severiano.