Por algumas semanas, correu de boca em boca nos bastidores do Botafogo casos em que o holandês Seedorf aparecia como o protagonista.
Até que o atento repórter Leonardo André, aqui do EXTRA, resolveu checar com personagens indiretamente envolvidos na maioria deles: os empresários que representam e negociam jogadores.
Como se trata de uma classe que tem interesses particulares neste negócio, ao que parece, varreu-se a poeira para debaixo do sofá.
Como se o craque holandês não pudesse estar desagradando a este ou aquele jogador, ou como se não cometesse erros ou exageros como qualquer mortal.
Está no texto: Seedorf é um craque fora de série, um ídolo com imagem internacional, uma excelente referência para o Botafogo e, acrescento eu, um belo presente que os alvinegros deram ao futebol brasileiro.
Mas isso não significa dizer que o holandês seja sempre de trato fácil.
É, como qualquer outro, cheio de manias e defeitos. E tem, como todos, seus interesses particulares.
Tudo, absolutamente normal, desde que o comando do clube esteja atento ao excesso que possa comprometer a bela campanha do time no Brasileiro.
Quem presenciou o desdobramento no vestiário alvinegro do entrevero entre o experiente Seedorf e o jovem Gilberto ficou realmente impressionado.
Menos mal que o próprio holandês no dia seguinte soube reconhecer seu exagero e explicar sua real intenção.
Mas o recado do garoto Gilberto perante os companheiros pareceu bem claro.
“Meu pai, que é meu pai, nunca me encostou a mão. Que isso nunca mais se repita, senão…”
EMBALADO.
A bela exibição do “esquadrão alvinegro” com goleada de 4 a 2 sobre o campeão da Libertadores, e ainda por cima sem Seedorf, deu ao técnico Osvaldo de Oliveira a certeza de que o time do Botafogo está taticamente forte.
Mais, até: está mentalmente preparado para alçar o topo.