Mesmo que seja por vias diferentes, o Botafogo de 2013 pode repetir o caminho do fracasso que plantéis anteriores percorreram. Contudo, ainda não há motivo para que o discurso da torcida seja predominantemente derrotista. O time pode até sair do G4 neste fim de semana, que nada significará que o leite derramou.
Mas essa postura do torcedor, convenhamos, é compreensível. Uma hora o discurso cansa. Os jogadores têm de entender que o momento é especial. A preparação tem de ser como se fosse para uma final de Copa do Mundo. Nesses próximos seis jogos, estarão em jogo o futuro de um clube importante, que apanha ano após ano… mas resiste. Como se vê nas arquibandas, o número de pessoas que acreditam nele cai vertiginosamente no mesmo intervalo.
Portanto, muito mais que uma classificação à Libertadores, de agora em diante, o que está em jogo é a auto-estima do botafoguense. Daquele mesmo sujeito que foi tripudiado após a – inadmissível – eliminação da Copa do Brasil. O que quero dizer? Faltou vontade contra o Goiás? Não. Faltou preparação? Também não. O que parece ter faltado foi consciência do que estava em jogo. E é este erro que todos os “Botafogos” vêm cometendo.