A diretoria do Botafogo está fazendo tudo certinho para o reencontro com a Série B em 2015. Receitas penhoradas, dificuldade no fluxo de caixa para o pagamento dos salários, líderes do elenco em rota de colisão com os dirigentes, torcida desiludida e revoltada e clube dividido em função do ano eleitoral.
Não é pouco, não é mesmo?
Pois observem a linha do tempo: vejam as peças que deixaram o clube, observem as perdas e os ganhos dentro e fora de campo.
A recente dispensa de seis profissionais da comissão técnica, número que aumenta se somarmos os auxiliares que saíram com Osvaldo de Oliveira, provocam troca de paradigma no trabalho _ perigosa para um ano tão difícil.
Os desígnios do futebol do Botafogo estão entregues, por ora, à sorte e aos infortúnios de Wagner Mancini e sua equipe de trabalho.
O time é medianamente na conta-do-chá, e nem mesmo a chegada de Emerson, o Sheik, garante dias melhores.
Pelo contrário, suas últimas atuações pelo Corinthians aparentavam uma queda no rendimento, natural para quem chega aos 35 anos.
Existe a possibilidade de perda de um ou outro jogador na janela de meio do ano e sonhar com grandes reforços é devaneio, visto que as receitas não custeiam o orçado.
Sobrou mais uma vez para a torcida alvinegra.
Só ela poderá evitar o desastre anunciado…