Dia desses, vendo a mobilização das dos torcidas de Flamengo e Vasco em busca de ingressos a preços promocionais para os jogos de seus times no Maracanã, fiz a seguinte reflexão pelas redes sociais:
Se os clubes praticam preços exorbitantes na comercialização dos ingressos para os jogos de futebol na maior parte do ano…
Se os preços exorbitantes para jogos de futebol têm de ser realmente exorbitantes por conta dos custos da ocupação dos estádios…
Por que os clubes resolvem baixa-los justamente na hora em que seus jogos, na prática, passam a ter caráter decisivo?
Se dava para ser mais barato, por que já não tê-lo neste patamar desde que o Maracanã foi reaberto, por exemplo?
Se agora, na hora do sufoco, surgem as “promoções”, é porque no fundo, no fundo, o torcedor já estava pagando um preço mentiroso em boa parte do ano…
Fica a impressão de que a fórmula utilizada para o cálculo do valor mais indicado para o bilhete de arquibancada é feita tomando os consumidores como “bobos”…
Vejam bem, entendo a razão para a “queima de estoque”.
O que questiono é a formatação dos preços.
Se havia margem para o ingresso custar R$ 10 ou R$ 20, por que abrimos o novo e belo Maracanã cobrando preços que chegavam a R$ 250 ou R$ 300?
Vida que segue…