Não foi por falta de aviso.
Se a notícia chegou ao blog, conforme publicação abaixo no dia anterior, certamente o presidente Carlos Eduardo Pereira conhecia os fatos.
Optou por ignorar a insatisfação dos torcedores.
Dito e feito.
Não ficou barato. Não daria mesmo certo.
É uma discussão longa e polêmica proibir ou não a entrada de torcedores no local onde os jogadores ‘trabalham’.
Só que tem sido assim e não apenas no Botafogo. Virou rotina.
No Rio, Flamengo, recentemente, e Fluminense já passaram por isso.
No Botafogo não chega a ser nenhuma novidade, afinal o clube vive em crise.
A invasão de hoje não vai fazer a diretoria se mexer, até porque segundo o próprio treinador, o ‘time não precisa de reforços’. O presidente se diz ‘tranquilo’.
Alguém portanto tinha que cobrar.
O que se espera é ver em campo jogadores mais empenhados e tentando honrar a camisa do clube que assinaram contrato.
Fato é que não foi a primeira e certamente, ainda mais no Botafogo de hoje, não será a última invasão.
O presidente parece digerir bem e com naturalidade ver o clube caminhando para mais um rebaixamento.
O verdadeiro torcedor, esse sim, não se conforma.
Não creio que os registros em General Severiano possam mudar em nada o cenário atual. O time é ruim e muito limitado. Os ‘reforços’ não vingaram, existem jogadores absolutamente descompromissados e boa parte do elenco poderia ser dispensada.
Helton Leite, Octávio, Matheus Menezes, Lucas Zen, Jean, Dierson, Lizio, Salgueiro, Yaca, Sassá, Anderson Aquino, Marquinhos e Maranhão.
Por fim, o chileno Gustavo Canales, a grande esperança, desembarcou lesionado.