Estava escrito que o Botafogo não passaria.
Há coisas que só acontecem com o Botafogo. Mas quem conhece o clube e sabe como as coisas funcionam e são dirigidas internamente não poderia jamais se surpreender com desfecho do time no campeonato brasileiro.
Despedida melancólica e com a cara da diretoria.
1 ponto em 12 disputados dentro de casa e diante da torcida e o Botafogo conseguiu iludir o pobre torcedor até a última rodada levando mais de 20 mil pessoas ao Nílton Santos.
Quanta inocência.
Se engana quem pensa que a vaga para a Libertadores foi perdida diante do Cruzeiro. Claro que não. O Botafogo se perdeu faz tempo. Perdeu a mão completamente. Dentro e principalmente fora de campo.
Melhor nem entrar em detalhes da atitude mesquinha e covarde da direção do clube que se recusou a pagar R$ 52 mil para a cirurgia de Roger.
A limpa deveria começar de fora para dentro.
2018 será sem dinheiro e provavelmente sem Jair Ventura. Esse já iria tarde. Fez milagre mas se enrolou sozinho.
O novo presidente é uma incógnita.
A única boa notícia para o torcedor é que Chapecoense e Atlético-MG livraram o Botafogo de torcer para o Flamengo e passar duas semanas sonhando com um inimaginável G9 travestido de rubro-negro.