As recentes despedidas de Bochecha e Alex Santana, além do futuro de Cícero ainda ser incerto, fizeram o Botafogo analisar possibilidades no mercado da bola. Mas, em um primeiro momento, a diretoria “puxou o freio” e não deve olhar nomes para reforçar o setor à frente da zaga.
O Alvinegro negociou os volantes Bochecha, que foi para o Juventude, e Alex Santana, que acertou com o Ludogorets, da Bulgária. Já o experiente Cícero, apesar de regularmente sendo usado pelo técnico Paulo Autuori, era tido como fora dos planos da cúpula, que alegava salários não compatíveis com a realidade financeira do clube.
Atualmente, além do já citado Cícero, há mais dois nomes para o setor: os jovens Luiz Otávio e Caio Alexandre, que vem sendo titular compondo o meio de campo com Honda e Bruno Nazário.
Pouco após a negociação por Alex Santana avançar, a diretoria chegou a fazer sondagens por alguns jogadores, entre eles Luiz Antonio que defendeu o Flamengo e estava no Baniyas, dos Emirados Árabes Unidos. Mas não foi à frente no assunto, que pode ficar de lado agora enquanto o clube tenta enxugar a folha salarial.
Por outro lado, Autuori já demonstrou que pode utilizar mais de um esquema tático no decorrer das partidas, e ter opções para permitir essa fluidez seria importante.
Na retomada do Campeonato Carioca após a paralisação devido à pandemia de coronavírus, por exemplo, o treinador usou o 3-5-2 e o 4-3-3 , em testes que fez no time.