Três dias depois de perder por 4 a 0 para o Flamengo e ser eliminado da Copa do Brasil, o Botafogo volta ao Maracanã neste sábado, às 18h30m (de Brasília), com o objetivo de se recuperar e se manter firme na luta por uma vaga na Libertadores, para ter o que comemorar no fim do ano. O adversário é o Atlético-MG, atual campeão da competição mais importante do continente e que encara as oito rodadas finais do Brasileiro para se preparar para o Mundial, que será disputado no Marrocos, em dezembro.
O Bota é o quarto colocado, com 50 pontos, e tem a chance de pular para segundo, mas para isso Grêmio e Atlético-PR precisam perder pontos na rodada. O Galo tem cinco pontos a menos e está em sexto lugar. Os times se enfrentaram por três vezes neste ano, e os cariocas estão invictos, com uma vitória e dois empates.
A partida será exibida ao vivo no PremiereFC 1, PFC HD e PFC Internacional. O GLOBOESPORTE.COM transmite o jogo em Tempo Real e com vídeos exclusivos.
Botafogo: o técnico Oswaldo de Oliveira não divulgou qual time coloca em campo neste sábado, até porque não teve muito tempo para treinar depois da derrota para o Flamengo. A tendência, no entanto, é de que a base seja mantida, mas com o retorno de Edilson, que cumpriu suspensão na Copa do Brasil. O volante Gabriel, recuperando de um problema muscular, deve ficar no banco de reservas. A provável escalação do Bota é: Jefferson, Edilson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Renato, Gegê, Lodeiro e Seedorf; Rafael Marques.
Atlético-MG: Cuca manda a campo o que tem de melhor. O quarteto ofensivo será formando por Tardelli, Fernandinho, Luan e Jô, atacante da Seleção. O time provável tem: Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Emerson e Júnior César; Pierre e Josué; Diego Tardelli, Fernandinho e Luan. Jô.
Botafogo: Oswaldo ainda não deve poder contar com Elias, que se recupera de um problema na coxa e só voltou a trabalhar com bola na sexta-feira. Lucas e Cidinho seguem em preparação física após se recuperarem de cirurgias e não têm previsão de retorno. A equipe não tem problemas de suspensão para este confronto.
Atlético-MG: o departamento médico está cheio. Alguns jogadores estão na fase final de recuperação, e outros ainda vão levar tempo para voltar a jogar. O certo é que nenhum deles enfrenta o Botafogo. São eles o lateral Michel, os zagueiros Réver e Gilberto Silva, o volante Richarlyson e os meias Dátolo e Ronaldinho Gaúcho. O volante Lucas Cândido, com três cartões amarelos, está suspenso e também não joga.

Botafogo: Dória, Elias, Gilberto, Henrique, Lodeiro, Lucas, Marcelo Mattos, Rafael Marques e Seedorf.
Atlético-MG: Alecsandro, Fernandinho, Guilherme, Marcos Rocha, Michel, Neto Berola, Richarlyson, Ronaldinho Gaúcho e Rosinei.

Márcio Chagas da Silva (RS) apita o jogo, auxiliado por Kleber Lucio Gil (SC) e Marrubson Melo Freitas (DF). O árbitro já atuou em sete partidas, sendo uma delas a derrota do Galo para o Santos por 1 a 0, em São Paulo. Ele tem média de 4,6 amarelos mostrados por jogo e expulsou apenas um atleta. Sua média de faltas assinaladas é de 35,3 por partida. O campeonato tem média de 4,4 cartões amarelos e 0,3 cartão vermelho por jogo. Além disso, 64 pênaltis já foram assinalados e a média de faltas é de 34,7.

Botafogo: nos três confrontos com o Galo neste ano, o Botafogo está invicto, com uma vitória e dois empates. Em jogos no Maracanã pelo Campeonato Brasileiro, detém quatro vitórias, três empates e duas derrotas. Após a 30ª rodada, o time de Oswaldo de Oliveira assumiu o posto de maior finalizador da competição, com média de 14,8 arremates por partida. A equipe marca um gol a cada 10,1 chutes. Se mantiver o alto número de finalizações, há boas possibilidades de marcar gols.
Atlético-MG: se o rival deste fim de semana é o time que mais erra passes no Brasileirão, o Galo, por outro lado, é o segundo que menos tem falhas neste fundamento. Explorando a velocidade de seus jogadores, essa pode ser uma arma fundamental para equipe jogar no contra-ataque e sair com a vitória do Maracanã. Por outro lado, o Atlético-MG é o segundo time mais faltoso do campeonato, o que pode representar um problema quando se tem bons cobradores como Seedorf e Edílson na equipe carioca.