A passagem de Camilo pelo Botafogo não foi longa, mas foi marcante. Ele chegou ao Alvinegro em 2016 e foi um dos destaques do time que conseguiu vaga para a Libertadores do ano seguinte. No meio de 2017, porém, acabou se despedindo de General Severiano rumo ao Internacional.
O meia conta que não tinha vontade de deixar o Glorioso, mas cita uma “situação” com o ex-técnico Jair Ventura e ressalta que já não havia mais clima para sua permanência. Por outro lado, afirma que não ficaram mágoas e que hoje tudo está resolvido.
“Eu não queria, em um primeiro momento, sair, mas estava um clima chato no clube. Não tinha mais clima dentro da equipe para eu ficar. Tive a situação com o Jair [Ventura, então técnico], mas é passado. Já conversamos, e foi o melhor a se fazer. Resolvi sair com uma proposta do Inter, que também é gigante. Foi uma decisão tomada corretamente. Era um desafio novo na minha carreira. Não tem nenhum tipo de mágoa, sempre pensei no melhor para o Botafogo, me dediquei ao máximo. Desde que cheguei, saímos da zona de rebaixamento e fomos para a Libertadores. Fiquei triste porque queria cumprir o contrato, mas saí de cabeça erguida”.
Na Libertadores, o Botafogo acabou eliminado nas quartas de final para o Grêmio, que, posteriormente, se sagraria o campeão daquela edição do torneio. Após um empate sem gols no Estádio Nilton Santos, o Tricolor gaúcho venceu por 1 a 0 na Arena.
“Eu saí do Botafogo contra o Atlético Nacional (COL). Pude acompanhar tudo pela televisão após minha saída. Foi uma ótima Libertadores, surpreendemos todo mundo. Grupo muito consistente, marcava muito bem e sabia aproveitar bem a velocidade de transição ofensiva. Pimpão bem demais, fazendo muitos gols. Ao meu ver, [o Botafogo] merecia ganhar o Grêmio em Porto Alegre”.