A saída de Oswaldo Oliveira por certo é uma baixa que atrapalhará os objetivos do Botafogo neste retorno à Libertadores, depois de 17 anos.
Há duas temporadas no cargo, Oswaldo já conhecia pontos fortes e fracos do clube, tinha o domínio da máquina administrativa e estava adaptado à cultura.
Mas, levando em consideração o confronto contra o Deportivo Quito, do Equador, previsto para o dia 5 de fevereiro nos 2.850 metros acima do nível do mar, a saída do fisiologista Altamiro Botino será mais sentida.
Não conheço os motivos do rompimento.
Mas sei da tristeza do fisiologista quando o presidente Maurício Assumpção questionou a queda de rendimento do time no final do Brasileiro.
Botino, considerado dos mais respeitáveis do país, tomou como crítica a seu trabalho.
Enfim, perdeu o Botafogo.
O Deportivo tem um time tecnicamente fraco, mas seu retrospecto nas quatro Libertadores disputadas entre 2009 e 2012 (depois de dez anos sem participar) mostra que os equatorianos usam muito bem o mando de campo sob o ar rarefeito: venceram os onze jogos disputados!
Fora, perderam nove, empataram um e venceram outro.
Portanto, o Botafogo precisará de um bom profissional na parte científica da preparação dos jogadores.
Caso contrário, corre o risco de fazer feio…