Bolívar viveu anos de glória com a camisa do Internacional, clube que defendeu por quase oito temporadas, levantando a Taça Libertadores como capitão do time em 2010. Agora, com o Botafogo, o zagueiro espera voltar a disputar a competição continental.
Justamente em um momento decisivo para o Botafogo, Bolívar terá pela frente o Internacional. Domingo, em Caxias do Sul, seu atual clube precisa vencer para espantar qualquer possibilidade de perder o lugar que ocupa no G-4 do Campeonato Brasileiro.
– Parece coisa do destino colocar o Internacional no meu caminho em um momento decisivo aqui no Botafogo. O Inter não está em um momento legal, mas sabemos da qualidade dos jogadores, como é uma equipe difícil de ser batida. Precisamos ser perfeitos para vencermos o jogo – disse Bolívar.
Nesse momento de dificuldade que vive o Botafogo, o zagueiro lembra o passado complicado para conseguir se firmar como jogador profissional. Ele usa o seu exemplo para ajudar seu atual clube a superar os 18 anos sem disputar a Taça Libertadores. A última vez foi em 1996.
– Para chegar onde estou hoje passei muitas dificuldades. Só fui despontar em 2006, já com 26 anos. É muito complicado. A partir dali, melhorou muito profissionalmente, principalmente quando se supera as pedras que aparecem no seu caminho. Elas continuam aparecendo. Quando cheguei, disse que queria conquistar títulos e temos seis partidas para colocar o Botafogo no lugar mais alto. A vontade é grande – comentou o zagueiro.
Para o Botafogo se recuperar, Bolívar ressalta a necessidade de se minimizar erros durante o jogo. Com 53 pontos, o time está na quarta colocação, com um a mais do que o Goiás, sua principal ameaça no momento na luta para se manter entre os quatro primeiros.
– Precisamos manter os pés no chão e saber o que erramos no último jogo para que não aconteça de novo. O jogo em Caxias do Sul é importante para a nossa classificação – explicou Bolívar, jogador que mais vestiu a camisa do clube no ano, com 53 atuações.