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Ex-dirigente vê erro na saída de Carli: ‘Sempre colocou a cara. Já tirou do vestiário jogador que desrespeitou o Botafogo’

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Por FogãoNET

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Joel Carli em Fluminense x Botafogo | Campeonato Brasileiro 2019 x
Vítor Silva/Botafogo

O Botafogo está em negociação para repatriar Joel Carli, atualmente no Aldosivi (ARG), e negociar a dívida milionária que tem com o zagueiro argentino. Ex-vice-presidente de futebol, Gustavo Noronha participou da contratação do jogador para a temporada 2016 e considera que o clube errou na demissão em 2020.

– Para mim, o grande erro foi ter mandado o Carli embora daquela maneira. O Botafogo, como instituição, precisa respeitar os seus atletas. Pimpão virou moeda de troca, “fulano custava dois Pimpões“, “o outro custava meio Pimpão“. Isso é um desrespeito ao profissional, que foi muito dedicado, teve conduta exemplar e respeitou a instituição. Sobre o Carli, construiu-se uma imagem que ficava cobrando salário e pressionando diretoria. Não é isso. O capitão na Argentina exerce função acima da do Brasil, ele sempre colocou a cara, nos bons e nos maus momentos. O salário está atrasado, ele tem que cobrar que esteja em dia. Se cobrava essa postura nossa, que bom. Talvez hoje não tenha. Será que hoje não está faltando? Eu vi o Carli colocar jogador para fora de vestiário porque desrespeitou o Botafogo. Perdemos um jogo em casa, na Ilha, e ele tirou o jogador do vestiário. Quanto vale isso? Para mim vale muito. Preciso ter um jogador com sangue nos olhos desse jeito, que um cordeirinho que finja em campo. Prefiro um que me cobre que um que não tenha colhão. É injusto tratar o Carli dessa maneira, sempre honrou a camisa. Saiu em uma situação muito mal-resolvida, de maneira que não deveria ter acontecido. Voltar é outra história, não quero falar disso – avaliou Gustavo Noronha, em live no canal “Tua Estrela Te Conduz”.

O ex-dirigente acredita também que Carli poderia ser útil dentro de campo na temporada.

– Ele teve sequência de lesões, mas acho que fazia boa dobradinha com o Marcelo (Benevenuto). Eram características diferentes, mas a presença dele oportunizava o treinador montar nossa defesa de outras formas. Dava alternativa e tinha questão da liderança, que era importante. Cobrava a diretoria, mas cobrava dos atletas. Nunca me incomodei com cobrança, sempre foi de forma cordial. Lamento a forma como saiu. Acho sim que ajudaria. Para desligar do Botafogo deveria fazer de forma mais negociada, para não ficar o passivo, e principalmente haver reposição à altura, que não foi o caso do Rafael Forster, nem nenhum outro – completou.

Veja o vídeo:

Fonte: Redação FogãoNET e canal Tua Estrela Te Conduz

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