A chegada do argentino Juan Carlos Ferreyra, que desembarcou nesta segunda-feira no Rio para fazer exames médicos, e a proximidade do acerto com o paraguaio Pablo Zeballos, aumenta a legião de estrangeiros do Botafogo. Eles se juntam ao holandês Seedorf, o uruguaio Lodeiro e o recém-contratado Bolatti. A partir desta temporada, o limite de estrangeiros no futebol brasileiro subiu de três para cinco jogadores. Para o goleiro Jéfferson, os estrangeiros melhoram o time, especialmente no ano em que o alvinegro volta a Libertadores, após 17 anos.
– O futebol brasileiro está crescendo muito com jogadores estrangeiros. O Botafogo sempre se deu bem com estrangeiros, Lodeiro, Loco Abreu, Herrera, jogadores que fizeram história, e está de portas abertas para atletas de fora – disse o goleiro.
Aos 31 anos, Jéfferson prepara-se para estrear na Libertadores. O goleiro é um dos homens de confiança de Felipão e dificilmente ficará de fora do Mundial. Ele disputa posição com Júlio César, que foi o melhor goleiro da Copa das Confederações.
– Esse ano vai ser muito especial para minha carreira. Pela primeira vez, vou disputar a Libertadores, como titular, e posso atuar numa Copa do Mundo, que é um sonho para qualquer jogador. E estou perto de realizar esse sonho. Tenho que pensar passo a passo. Para estar na seleção tem que estar com regularidade no seu time e é isso que eu tenho que fazer para estar entre os 23 convocados.
Apesar da importância da Libertadores para o Botafogo, o goleiro garantiu também que o elenco não abre mão do Carioca. No ano passado, o time venceu a competição.
– O Botafogo entra em toda competição para vencer, seja no Carioca ou na Libertadores. O Botafogo é time grande e a gente tem que manter nosso cinturão que conquistamos no ano passado. Independente da equipe que vai jogar, tem que lutar para vencer. Vamos entrar fortes e focados nas duas competições.