A chegada do japonês Keisuke Honda ao Botafogo já se mostrou acertada. Se em campo ele teve poucos jogos ainda por conta da paralisação do futebol por causa da pandemia, o astro asiático já mostra como é fora de campo, com atitudes diferenciadas.
Marco Agostini, vice-presidente de futebol do Botafogo, falou sobre o comportamento de Honda. Para se ter uma ideia, o japonês chegou a abrir mão dos salários durante a pandemia para não prejudicar o clube, que sofria com a falta de receitas causada pela paralisação do futebol.
– Primeiro vamos falar sobre a questão comportamental. A dedicação, envolvimento, o profissionalismo são completamente fora dos padrões. A forma como ele age no dia a dia já é um diferencial para o elenco. Só nisso, a contratação dele seria válida. Fora o desempenho dentro de campo, é um jogador de técnica elevadíssima. O Paulo (Autuori, técnico) está encantado com a capacidade dele de jogar como ele pede. O Honda só tem a evoluir – afirmou Agostini, ao Globoesporte.com.
Honda foi anunciado como reforço do Botafogo no dia 31 de janeiro e o contrato vai até dezembro. Porém, com o adiamento da Olimpíada para 2021, o japonês pode ficar pelo menos até o meio do ano que vem. Agostini vai além e espera que Honda fique até o fim do próximo ano.
– Ele quer disputar as Olimpíadas e vai ficar com a gente até lá. Por mim ficaria até o final do próximo ano. O Honda está doido para jogar, a cada dia que passa está mais ambientado. Acho que ele fica até o fim de 2021 se tudo acontecer favoravelmente – disse o dirigente.