Dois técnicos, eliminações, título, surpresas positivas e negativas. O Botafogo, enquanto clube e enquanto time, viveu um semestre agitado. Para os seis meses finais do ano, que começarão sob a batuta de mais um novo comandante, a instituição tenta reencontrar o equilíbrio – técnico e financeiro – para a Estrela Solitária brilhar ainda mais.
Marcos Paquetá será apresentado oficialmente nesta quinta-feira. Porém, começa os trabalhos nesta quarta, quando os treinos físicos ainda devem dar o tom maior do trabalho. Nas mãos do treinador, o time nono colocado no Campeonato Brasileiro, mas que não cativa a própria torcida a lotar o estádio. Carli quer evolução.
– Precisamos e sabemos que a primeira fase do campeonato não foi tão boa. Defesa meio e ataque são um conjunto. Agora, após a pausa, vamos aproveitar o dia a dia para trabalhar – admite um dos líderes do elenco.
Elenco que ainda não recebeu o salário do mês de maio, cujo atraso chega a duas semanas. De acordo com a apuração do LANCE!, o ambiente segue positivo entre os atletas. O clube alega dificuldade no fluxo de caixa, mas promete acertar os pagamentos em breve.
A mesma dificuldade no fluxo de caixa teria provocado o atraso de duas parcelas no Profut. Caso chegue a três, o clube pode ser excluído do programa de refinanciamento de dívidas com a União. O clube afirma que a possibilidade não existe e que a situação está controlada.
Cabe afirmar que esta é apenas a segunda vez que o Alvinegro têm salários atrasados desde que eles foram regularizados, em março de 2016. No fim do ano passado, também por uma diferença no fluxo de caixa, o atraso foi de dez dias, aproximadamente.
A busca por uma política de austeridade financeira tem sido uma das diretrizes que o grupo político eleito nas duas últimas eleições vem adotando. As contas do ano passado foram aprovadas na noite da última terça-feira.
Tornam mais complexos os números do Botafogo a recente queda na arrecadação desde o fim da temporada passada. A decepcionante não classificação à Copa Libertadores deste ano resultou em menos público no Nilton Santos, menor premiação da CBF e, obviamente, em não ter repetido o valor pago pela Conmebol.
Até o programa sócio-torcedor do clube sofreu com uma queda na virada do ano. O número registrado no último mês de dezembro era de 34.647 membros. Em janeiro já se tornaram 28.742. O vertiginoso crescimento se transformou em leve declínio.
Vendas de jogadores certamente aliviariam o cofre. Mas tanto quem entra em campo quanto quem dirige o clube busca meses de sucesso mais frequente.
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