Ultimamente o técnico Oswaldo de Oliveira tem concedido entrevistas inusitadas e cheias de estilo. Foi assim após a vitória sobre o Vasco, quando exaltou Rafael Marques, e também nessa quarta, depois do empate por 2 a 2 com o Atlético-MG (veja os gols no vídeo ao lado). Para evitar comprometer o trabalho do trio de arbitragem, Oswaldo usou o rúgbi, esporte pouco conhecido entre muitos brasileiros, mas que tem muito contato físico, para explicar a atuação do Galo.
– É uma arbitragem difícil de ser feita por causa da forma como o Atlético joga, sempre metendo aquela bola do rúgbi lá em cima da defesa, o tempo todo. É difícil para a arbitragem, muitas faltas, muito jogador se agarrando e empurrando.
Em seguida, ele citou o lance do gol de empate de Luan, em que segundo Oswaldo, o árbitro não teria tido como ver os jogadores do Atlético-MG ganhando terreno.
– No lance da falta, por exemplo, enquanto ele (Claus) tentava corrigir uma situação, os caras avançaram 20 metros, colocaram a bola no meio do campo, e ele não viu, coitado, não percebeu isso. A bola percorreu uma distância muito menor e causou um dano maior para nossa marcação. Essas coisas acontecem, temos que procurar solucionar, e na próxima partida temos que estar em condição jogo.
E é justamente no Goiás, próximo rival da equipe, que o técnico prefere focar. Mas ele não escapa da análise do Galo, time que terá pela frente mais duas vezes pela Copa do Brasil (além do duelo pelo returno do Brasileiro). Até o inglês ele “gasta” para comentar.
– Já experimentamos isso ano passado (na ocasião, pela Copa Sul-Americana), mas Copa do Brasil é outra história. Viremos aqui depois de um jogo jogado em outra praça, talvez no Maracanã, “I hope so”, eu espero que sim, e aqui vamos jogar uma partida decisiva contra eles. Mas isso vai demorar um pouco, não temos que nos preocupar com isso agora. Minha preocupação neste momento é o Goiás, em Brasília, no próximo sábado.