Lei do silêncio. É a estratégia utilizada pelo Botafogo na última semana de preparação da desgastante temporada de 2017. Tudo para conseguir a vitória sobre o Cruzeiro (MG), que levaria o Alvinegro à Libertadores – com o título do Grêmio (RS) na quarta (29), o Glorioso volta a defender apenas das próprias forças para estar na fase prévia da competição continental.
Com uma simples vitória como objetivo, a missão não parece tão complicada. Mas ao olhar o histórico recente do Botafogo na Série A, os três pontos não estão próximos assim. Vivendo jejum de quatro jogos sem um resultado positivo, o time carioca somou apenas um ponto nos últimos 12 disputados.
A última vitória do Bota no Brasileiro foi diante do Sport (PE), na 33ª rodada. Em seguida, foram três derrotas para Atlético (PR), Atlético (GO) e Palmeiras (SP), e um empate diante do São Paulo. A vaga no então G-7 (que agora é G-8), que parecia certa, ficou em dúvida. Considerando os duelos em casa, são três derrotas consecutivas – além de cair diante dos Atléticos, o Glorioso também perdeu para o Fluminense no Nilton Santos.
O ataque tem grande parcela de culpa na turbulência vivida na reta final da temporada. Nas quatro partidas de jejum, apenas um gol foi marcado. É verdade que a defesa perdeu a consistência de outros tempos – cinco gols sofridos nestes quatro jogos -, mas a falta de pontaria vem pesando decisivamente na queda de rendimento.
Dor de cabeça para Jair
Não bastasse toda fase ruim, o Botafogo ainda terá quatro desfalques para o confronto final do Brasileirão. Joel Carli, João Paulo, Bruno Silva e Rodrigo Pimpão estão suspensos. Peças essenciais num elenco enxuto, que dificilmente apresentará reposição à altura, por mais que nomes como Pimpão e Bruno venham sendo contestados pelo torcedor.
Jair Ventura provavelmente terá que apelar para jovens não tão utilizados em 2017. Ezequiel é um exemplo. O atacante que estreou contra o Palmeiras pode ser alçado ao posto de titular com a ausência de Pimpão. Marcelo e Matheus Fernandes, já mais calejados, devem reaparecer no 11 inicial.
Se a pressão assusta o Botafogo, ao menos o momento do adversário pode servir de facilitador na busca por um resultado positivo. Sem objetivos no Brasileirão, o Cruzeiro já aponta o foco para 2018. O fato do rival Atlético (MG) ser um dos concorrentes diretos do Bota por vaga na Libertadores, também pode ajudar numa possível falta de interesse celeste. Resta saber se o panorama se confirma dentro dos 90 minutos.
Botafogo e Cruzeiro (MG) medem forças no domingo (3), às 17h, no Estádio Nilton Santos.

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