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René valoriza ponto fora de casa e vê aprendizado para o time: ‘Levo coisas boas’

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Por FogãoNET

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O Botafogo enfrentou o Atlético Goianiense, em Brasília pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, e empatou em 0 a 0. Desgastado pelo jogo no meio da semana pela Copa do Brasil, o Alvinegro não viveu um bom dia e, apesar de criar chances, não conseguiu tirar o zero do placar. Algo que aconteceu poucas vezes durante o ano.

Mas em todos os momentos é possível aprender. Em entrevista coletiva concedida no Estádio Mané Garrincha, o treinador René Simões valorizou o ponto fora de casa conquistado na difícil competição e ressaltou que o Botafogo ganha mais uma experiência para a sequência da longa temporada. Confira os principais trechos:

O EMPATE FORA DE CASA

– Não foi um bom jogo, principalmente no primeiro tempo, que o Botafogo não existiu. No segundo tempo ainda melhorou alguma coisa, mas ainda não foi o time que a gente quer e que vinha jogando. Do jeito que ficou o jogo qualquer coisa poderia acontecer e quando não se controla a partida é isso que acontece. Tivemos algumas chances e eles acabaram chegando lá também. Se não fosse a experiência do Jefferson por duas vezes teríamos dois pênaltis. O jogo não agradou e um ponto serve de consolo.

PODERIA TER SIDO MELHOR

– O time podia produzir mais. Se você produz bem e empata o jogo, está tudo bem. Agora, quando você não produz a frustração não vem nem do resultado, mas do desempenho. Hoje não foi bom o passe, a composição e o time deixou espaços no meio. A recomposição defensiva foi lenta. Foi um primeiro tempo para apagar e mostrar para eles como não se deve fazer.

SEM PRECIPITAR NADA

– É difícil analisar o que aconteceu. Estamos fora de casa desde terça-feira e tudo não pode influenciar. Temos que aprender a sobreviver com isso e levar de aprendizado.

ESTÁDIO MANÉ GARRINCHA

– O gramado está horroroso para uma arena tão cara. Não queria citar isso para não servir de desculpa. Lamento por ser um estádio tão novo. O piso do vestiário também está soltando e eu lamento muito como contribuinte que um estádio tão novo esteja assim.

DESFALQUES FIZERAM FALTA NO JOGO

– No primeiro tempo eu falei pra eles que estávamos jogando como se o Pimpão estivesse em campo. Ele não estava e o time tinha que segurar a bola, ter mais qualidade no passe e aproximar. Não fizeram e optaram pela velocidade. Não tivemos isso nesse jogo e tem que se jogar de outra forma. Não podemos falar que não fomos bem porque não tivemos o Pimpão e o Sassá. Você não pode viver disso. é preciso entender o jogo e fazer a leitura do que é preciso fazer.

O TRABALHO CONTINUA

– Eu não vivo de avaliação externa, mas das internas. Vamos avaliar todos os indicadores até terça-feira para poder ter uma opinião.

MUDANÇAS NO MEIO DE CAMPO

– Jogamos com o Jardel e o Elvis contra o Figueirense e funcionou bem. É uma questão de entrosamento. Hoje jogamos sem o nosso primeiro volante e isso pesou um pouco.

APRENDIZADO DO JOGO

– Levo muita coisa de bom desse jogo. O time conseguiu jogar o jogo em um dia que não estava bem e não perdeu. O Jefferson foi inteligentíssimo em algumas bolas e o Tomas entrou muito bem no jogo, deu outra vida.

O próximo desafio do Botafogo na Série B do Campeonato Brasileiro será diante do Vitória, sábado, às 16h30, no Estádio Nilton Santos.

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