A liderança exercida por Seedorf junto a elenco do Botafogo não é elogiada por todos no clube, segundo o jornalista Leonardo André, do jornal “Extra”, que publicou reportagem sobre o tema no jornal carioca nesta quarta-feira. Segundo o repórter, fontes ligadas ao clube criticam o assédio que o meia holandês exerce sobre jogadores jovens, assim como a imposição de sua opinião em decisões do dia a dia da equipe.
Em participação no “Redação SporTV”, André disse que Seedorf está longe de ser reverenciado por todos no clube, apesar do grande talento e experiência nos gramados.
– O que nos foi passado é que, apesar de todo esse profissionalismo dele, e isso é incontestável no meio do futebol, ele realmente não é uma unanimidade no Botafogo, entre os próprios jogadores. São algumas atitudes dele no vestiário. Ele teria feito contatos, para saber sobre relações de carreira, como eram geridas. Teria falado com o Vitinho. O objetivo (da reportagem) é mostrar que a atuação gera desconforto no Botafogo – disse.
O jornalista destaca o fato de Fellype Gabriel ter mudado de empresário pouco antes de ser vendido para o Sharjah, dos Emirados Árabes, em junho. A nova responsável por gerir sua carreira do meia é uma empresa que possui Seedorf como embaixador e líder de um projeto de captação de clientes, segundo Leonardo André.
Já o apresentador do “Redação” André Rizek afirmou que Seedorf é encarado como “palpiteiro” no Botafogo. Segundo ele, a posição da diretoria do clube é a favor do estilo do holandês.
– Estava conversando com pessoas do Botafogo que caracterizam o Seedorf como um cara chato, no bom sentido. Dá palpite na preparação física, na alimentação. O Bota afirma que recebe isso muito bem. O jogador estaria querendo mais carboidratos após os jogos.