Rotina psicológica do Botafogo não muda mesmo em fase de queda no Brasileiro

0 comentários

Por FogãoNET

Compartilhe

A queda de rendimento do Botafogo no segundo turno do Campeonato Brasileiro e a queda para o Flamengo na Copa do Brasil rapidamente despertam uma relação com o passado de repetidos declínios em retas finais de competição. Mesmo com esses questionamentos, ligados ao lado psicológico, a rotina não foi alterada no trabalho realizado pela comissão técnica fora de campo.

Os psicólogos José Anibal Marques e Eduardo Cillo, contratados no começo do ano, seguem com seus trabalhos individuais. Eles também participam de algumas palestras anteriores aos jogos, mas evitam tocar nesse assunto.

O trabalho da dupla é considerado positivo pelo zagueiro Bolívar, um dos jogadores mais experientes do grupo atual. Para ele, os psicólogos são vistos como amigos na hora de desabafar.

– É muito legal essa parte psicológica. Alguns podem ter problemas pessoais e para conseguir separar isso não é fácil. Todo dia tem treino, a pressão por resultados. O trabalho deles é importante para nós – comentou Bolívar.

Com apenas 19 anos, Dória também considera essencial o trabalho realizado pelos psicólogos. Eles ajudam o grupo a manter a concentração apenas na competição, mesmo nos momentos mais complicados.

– A temporada inteira tem sido assim. Algumas pessoas podem estar insatisfeitas com a gente, mas estamos tranquilos, sabendo o que queremos em busca de nosso objetivo final – disse Dória.

Acostumado com conquistas em sua carreira, Bolívar procura ajudar nesse trabalho. Ele conversa com os mais jovens e mostra as dificuldades enfrentadas em campo por um time de futebol.

– Acho que esse trabalho é mais relacionado aos mais jovens. A gente procura passar nossas experiências, e isso vem sendo fundamental – afirmou Bolívar.

Antes mesmo da chegada da dupla de psicólogos, o Botafogo contava com Maíra Ruas na comissão técnica. Ela não trabalha mais no clube, mas Dória guarda uma lembrança importante dela em sua estreia como profissional, quando a bola desviou em seu pé no primeiro gol marcado pelo Coritiba. O Botafogo acabou vencendo por 3 a 2.

– Ela conversou comigo e disse que eu deveria fazer daquele momento ruim um momento bom e levar comigo para a minha vida – disse Dória.

Neste domingo, em Caxias do Sul, o Botafogo enfrenta o Internacional, pelo Campeonato Brasileiro

Notícias relacionadas