A tarde desta sexta-feira foi positiva para o Grêmio nos tribunais do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Julgados em segunda instância, Vargas e Zé Roberto estão livres (pelo menos no âmbito jurídico, já que estão lesionados) para voltar aos campos.
Enquanto o chileno teve pena reduzida de quatro para apenas um jogo, o camisa 10 teve sua absolvição mantida. Os jogadores gremistas foram representados pelo advogado Mário Bittencourt, que também defendeu o atacante do Fluminense, Fred, mais cedo, no mesmo tribunal.
Eduardo Vargas havia sido punido com quatro jogos de suspensão devido ao lance que ocasionou sua expulsão na partida contra o Criciúma, no dia 20 de julho, pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro. O chileno foi acusado de agredir o volante Amaral com um chute. No STJD, após exibição do vídeo do lance, o procurador Paulo Schmitt sequer sustentou a preliminar.
Apesar de o auditor relator pedir a sustentação da pena, a maioria dos auditores votou pela redução a uma partida, alegando que não houve agressão, e reclassificou o caso para o artigo 250. Na opinião de Flávio Zveiter, presidente do STJD, o jogador não deveria nem ter sido expulso pelo árbitro.
Já Zé Roberto, absolvido em primeira instância após ser julgado pelo carrinho que causou grave lesão no lateral Lucas, do Botafogo, no dia 14 de julho, em partida válida pela 7ª rodada do Brasileiro, teve sua sentença mantida.
Na defesa, o advogado lembrou das declarações do jogador alvinegro após o ocorrido, desejando que o camisa 10 do Grêmio não fosse punido. O relator do processo votou pela absolvição e as divergências não foram suficientes para que a decisão fosse alterada.