Não foi nada amistosa a saída do CEO Jorge Braga do Botafogo, com ambas as partes já se manifestando. Em entrevista nesta sexta-feira (9/9) à coluna “Panorama Esportivo”, do jornal “O Globo”, o advogado do executivo, Rodrigo Cotta, deu mais detalhes sobre o que está sendo cobrado.
De acordo com ele, há “valores expressivos em aberto há pelo menos seis meses” que o Botafogo não quitou. Jorge Braga conseguiu na Justiça o direito de deixar o clube sem cumprir o contrato, que iria até o primeiro semestre de 2023.
– O motivo da rescisão foi o descumprimento de obrigações contratuais pela SAF e John Textor, o que coloca a própria existência da SAF Botafogo em risco. Dentre os diversos inadimplementos podemos citar o não pagamento das verbas e também esvaziamento das funções do Jorge sem qualquer tipo de formalização. Há valores expressivos em aberto há pelo menos 6 meses – afirmou Cotta.
O advogado afirmou ainda que foi tentado resolver o problema sem necessidade de ir à Justiça, mas que todas as tentativas foram em vão.
– Sim, o Jorge sempre se dedicou 100% ao Botafogo, e o interesse maior foi nesse projeto. Inclusive, houve uma derradeira reunião entre Jorge e Textor na segunda-feira (29/08), mas nenhuma proposta formal de encaminhamento foi feita pela outra parte. Aguardamos para entrar com a ação só após esgotadas as tentativas – assegurou Cotta.