Antônio Lopes recorda dificuldades em ‘trabalho excepcional’ no Botafogo e elogia fase atual: ‘Futebol com dinheiro é mais fácil de se fazer. Parabenizo’

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Por FogãoNET

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Antônio Lopes recorda dificuldades em ‘trabalho excepcional’ no Botafogo e elogia fase atual: ‘Futebol com dinheiro é mais fácil de se fazer. Parabenizo’
Vitor Silva/Botafogo

O Botafogo hoje é SAF, é líder do Campeonato Brasileiro, está nas oitavas de final da Copa do Brasil e pode assumir a liderança do grupo A da Copa Sul-Americana nesta quinta-feira, quando enfrentará a Universidad César Vallejo, no Peru. Mas o passado recente era bem diferente. Foi o que relembrou o ex-gerente de futebol Antônio Lopes.

Em entrevista à “ESPN”, ele recordou o período à frente do futebol do clube, entre 2015 e 2017, quando o time saiu da Série B no primeiro ano e chegou às quartas da Libertadores no último.

– Foi muito difícil mesmo. Nós devemos muito ao presidente, o Carlos Carlos Eduardo Pereira. Ele me convidou para trabalhar no Botafogo. O Botafogo só tinha 8 jogadores, ninguém acreditava mais no Botafogo, estava devendo a todo mundo, vários jogadores já tinham se desligado, alguns até ganharam o passe pelo fato do Botafogo não pagar ninguém. Eu fui convidado para trabalhar lá, e eu falei com o presidente ‘ó, a gente vai ter que, primeiro para recuperar isso tudo, vamos ter que arrumar dinheiro para pagar esses caras’. ‘Não, vamos sim’. Foi muito importante a participação do presidente, nós devemos muito a ele a recuperação do Botafogo, que estava na Série B, estava sem dinheiro, sem nada. Foi muito difícil, mas o presidente começou a botar as contas em dia, foi um trabalho muito elogiável dele, ele que regulou tudo. Fomos campeões da Série B, voltamos à Série A e disputamos até Libertadores depois disso. Foi um trabalho excepcional que a gente deve muito ao Carlos Eduardo. Ajudamos a recuperar bem o Botafogo e botamos o Botafogo em cima outra vez, aí o Botafogo deu sequência – explicou Antônio Lopes.

– Pegamos 8 jogadores só, não tinha nem um time. Eu convidava jogadores que estavam trabalhando em outros clubes para vir para o Botafogo, os caras chegavam e diziam para mim ‘ah, professor, não vou para o Botafogo, não pagam ninguém, não dá para jogar’. Essa foi a dificuldade maior – contou.

O ex-dirigente hoje está feliz com o momento que o Botafogo vive, tendo a SAF liderada por John Textor.

– Hoje, o Botafogo está uma força tremenda porque está com dinheiro, e futebol com dinheiro é mais fácil de se fazer. A gente parabeniza o Botafogo pelo modo como ele voltou, que ele está trabalhando agora – completou.

Fonte: Redação FogãoNET e ESPN

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