O técnico Eduardo Baptista teve a coragem de reclamar de “antijogo” do Botafogo no empate em 1 a 1 com o Juventude, no último domingo, por o clube alvinegro ligar a irrigação apenas em uma parte do gramado. Contudo, ficou provado nos números que seu time é que abusou de não querer jogar futebol.
Um levantamento do colunista Carlos Eduardo Mansur, de “O Globo”, mostra que o jogo ficou parado por 14 minutos e 17 segundos após o gol do Juventude, por “reclamações, parada técnica, contusões sofridas ou simuladas”, enquanto o relógio correu 19 minutos e 25 segundos. Ou seja, apenas cinco minutos foram de bola rolando.
O colunista lembrou ainda que foram dados apenas nove minutos de acréscimo.
– É a recompensa ao antijogo. Erram os árbitros, mas já era hora de termos melhor educação esportiva dos atletas, um mínimo de compromisso com o jogo – escreveu Mansur.
O Juventude abriu o placar com Pitta aos 18 minutos do segundo tempo e o Botafogo empatou com Diego Gonçalves aos 37 minutos.