Excluído do Ato Trabalhista por não honrar os compromissos integralmente, o Botafogo busca na Justiça retornar ao acordo que organiza os credores trabalhistas em fila e impede determinadas penhoras. O CEO Jorge Braga detalhou como está a questão.
– Em função do não pagamento em dezembro de 2020, o Botafogo foi questionado em relação ao Ato Trabalhista. Entramos com recurso para manter essa importante repactuação, achamos que nosso mérito é bom e vamos continuar lutando para que seja mantido. Nesse momento estamos sofrendo pelo não pagamento de uma das parcelas, em dezembro – explicou Jorge Braga, em live na Botafogo TV.
Voltar ao Ato Trabalhista será importante para as finanças do Botafogo e, também, para que o clube possa honrar os salários em dia. O CEO alvinegro quer a todo custo evitar atrasos.
– Tem sido uma luta diária. Essa gestão talvez tenha pecado em não dar a perfeita transparência e visibilidade à situação financeira. Quando cheguei em março, o caixa só sobrevivia por semanas. Mas o compromisso com a folha em dia está mantido. Toda semana é de briga e de luta, mas nós, como gestores, pensamos que manter salários em dia é obrigação de qualquer administrador correto. Vamos manter, fazendo uma gincana diária, porque nosso camisa 10 são os salários em dia. É um esforço para fazer isso, mas é um compromisso da gestão – completou.