O Botafogo estipulou uma série de metas esportivas, financeiras e de governança para entregar o futebol aos investidores, no novo projeto da Botafogo S/A. O Conselho Deliberativo do clube irá se reunir no próximo dia 27 para tratar a questão. O site “ge.com” trouxe detalhes.
O acordo seria de no máximo 50 anos renováveis por mais 50 anos, e o prazo para buscar investidores a partir da aprovação seria de 180 dias. O clube exige que ocorra uma formalização de captação de recursos entre R$ 400 milhões e R$ 550 milhões.
O Botafogo pode retomar o controle do futebol caso o clube seja rebaixado ou fique dois anos na Série B em cinco anos seguidos; ou não conquiste um título de expressão (Brasileiro, Copa do Brasil, Sul-Americana ou Libertadores) em dez anos – ou pelo menos três vices seguidos ou seis vices neste prazo.
Na parte de governança e financeira, o Botafogo exige que a S/A tenha conselhos fiscal, de administração e de ética, obriga o pagamento de royalties para quitar dívidas do Profut e Ato Trabalhista e estabelece que a empresa não poderia acumular mais de R$ 25 milhões em dívidas vencidas.
Além disso, o Botafogo exige um parecer jurídico e que a nova empresa a gerir o futebol preserve marcas, nomes e identidade visual do clube, sob pena de multa de até R$ 5 milhões e recompra no valor simbólico de R$ 1. Além disso, caso o projeto seja aprovado, o clube pretende criar um Comitê Fiscalizador do Futebol.
Confira o documento com as exigências do Botafogo para transferir o futebol para a S/A:


