O Botafogo usará “fan tokens” como parte dos pagamentos de luvas a Rafael, contratado e anunciado oficialmente na quarta-feira. A estratégia é rara no futebol brasileiro, mas aconteceu recentemente em uma grande negociação do futebol mundial: Messi no PSG.
O PSG utilizou criptomoedas na contratação, dando fan tokens a Messi no pagamento das luvas de assinatura do contrato. O percentual não foi revelado.
Já o Botafogo ainda está em processo de implementar os tokens, mas divulgou que os usará como parte da negociação.
Especialista em negócios do esporte, o jornalista Rodrigo Capelo explicou ao site “GE” como funcionam os fan tokens em outros clubes.
– Com base nessa quantidade de tokens, os torcedores podem escolher coisas do tipo: música que toca no estádio, desenho do ônibus, experiências… Com base na quantidade que o torcedor tem, ele vota nessas questões e vai exercendo a escolha dele. Os tokens vão à venda por 2 dólares cada (R$ 10,65 na cotação atual). A empresa faz emissões separadas e limitadas. No caso do Corinthians e do Atlético-MG, eles colocaram 850 mil tokens à venda que vendidos a 2 dólares cada um dá 1,7 milhão de dólares (cerca de R$ 9 milhões, hoje). Desse montante o clube tem direito a 50% – disse Capelo.