O Botafogo sabe que negociação de jogadores é uma das principais fontes de receita no futebol, mas se mantém tranquilo em relação ao interesse de outros clubes em seus destaques. A ideia é não perdê-los nesta janela de transferências.
Líder do Campeonato Brasileiro, o Botafogo diz não ter necessidade financeira de vender jogadores neste momento.
-Basicamente, não. O importante é que a gente tenha ativos dentro do nosso elenco que tenham valor de mercado, que tenham desejos do mundo comprador. Então, se a gente vender o jogador agora, ou no final do ano, ou na outra janela, é mais importante ter o ativo conosco e girar isso conforme a necessidade de caixa. Hoje, quando a gente fala que quer manter o elenco, a gente não tem necessidade de venda. Se tivesse a necessidade, a gente teria que fazer uma venda. Mas não é o caso. Hoje, a gente consegue sobreviver até o final do ano sem vender atletas – explicou Thairo Arruda, CEO da SAF do Botafogo, ao “UOL”.
-Eu costumo dizer assim, uma venda de atleta, você não vai vender o atleta na hora que ele está em uma baixa. Você tem que vender na hora que ele está em uma alta, porque é ali que ele tem valor. Se eu for vender alguém que não está jogando, não tem muito valor de venda. Tanto sempre a gente vai vender um atleta que está em ascensão, que está em crescimento, tem potencial. Mas a escolha do momento da venda é nossa. A não ser que tenham propostas que são eventualmente irrecusáveis, o que não é o caso. Não está tendo nada assim irrecusável. Mas quando houver uma dessas, a gente realmente não tem o que fazer – acrescentou.
Em paralelo, o Botafogo segue mapeando o mercado para o caso de eventuais reposições futuras.
-Aí entra o nosso scouting todo. A gente já tem as reposições de todas as posições já identificadas. Não só uma peça para cada posição. A gente tem lá uma lista de jogadores que a gente gosta, de cada posição. Para o caso de que a gente tenha que vender alguém um dia, a gente consiga repor rapidamente – completou.
